sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Para quem também acha que ainda falta alguma coisa.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Meu tipo inesquecível.
Que Loucura! - Woody Allen
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Benjamim Schianberg, o professor do amor.
"Alguns homens sublimam seus desejos, projetando-os num plano apenas mental, e isso é suficiente para satisfazê-los. Outros, apesar de resistirem com diferentes graus de esforço, acabam por ceder às tentações. São o que se chama de 'homens de sangue quente'. Ao se apaixonar, um 'homem de sangue quente' experimenta o desamparo de sentir-se vulnerável. O Amor platônico, o 'maldito amor complacente'. Homens de sangue quente, nunca se sujeitam a esse gênero de amor. Preferem abdicar, se a situação for irremediável, a ser passivos como aqueles que se rendem à esplêndida ilusão do amor platônico. Por que somos seduzidos por algumas coisas e por outras não? Se dominássemos os nossos impulsos, não seriamos mais felizes com isso, mas é certo que muita coisa seria evitada - guerras inclusive. Muitas vezes, entre os amantes, em adição às afinidades do corpo, surge uma sintonia mental, intelectual, que ao propiciar jogos, provocações e brincadeiras privado acentua ainda mais o caráter de cumplicidade na relação. Casais costumas estabelecer espaços particulares de comunicação, inacessíveis ao restante da manada humana ao redor. Intimidade psíquica. Apenas 2,4% da humanidade é feliz. Essa ínfima minoria, integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviças abobadas e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vivi alheia nas frestas da realidade. Só assim conseguem entregar-se por inteiro aquilo que consagram como objeto de culto e devoção. Para viver num estado de excitação constante, confinados num território particular, incandescente, vedado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar."
Fonte: Livro "Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios" - Marçal Aquino
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Comer, Rezar, Amar
Por outro lado – quando seria uma boa hora do dia, ou da vida, para ficar sentada em alheia imobilidade? Quando é que não existe nada zumbindo em volta, tentando distrair você e provocar alguma reação? Então tomei uma decisão. (…) Propus uma experiência a mim mesma – e se eu agüentasse isto, para variar? Em vez de tapas e beliscões, e se eu agüentasse o desconforto sentada durante apenas uma hora de minha longa vida?
Então foi o que fiz. (…) Era uma tentativa amadora de auto-controle. Se eu conseguisse agüentar sentada aquele desconforto não-letal, então que outros desconfortos poderia um dia vir a agüentar sentada? E quanto aos desconfortos emocionais, que considero ainda mais difíceis de suportar? E o que dizer de ciúme, raiva, medo, decepção, solidão, vergonha, tédio? (…)
Mas houve algo de levemente emocionante para mim ao perceber que, durante meus 34 anos na Terra, nunca deixei de dar um tapa em um mosquito que estivesse me picando. Fiz isso automaticamente, assim como reagi a milhões de outros sinais ao longo da vida, grandes ou pequenos, de dor u de prazer. Sempre que alguma coisa acontece, eu reajo. Mas ali estava eu – ignorando o reflexo. Eu estava fazendo uma coisa que nunca tinha feito antes. Uma coisa pequena, tudo bem, mas quando foi que eu pude dizer isso? E o que serei capaz de fazer amanhã que ainda não sou capaz de fazer hoje?
Quando tudo terminou, levantei-me, andei até meu quarto e avaliei o estrago. Contei cerca de vinte picadas de mosquitos. Meia hora depois, porém, todas as picadas haviam diminuído de tamanho. Tudo passa. Depois de algum tempo, tudo acaba passando.”